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- Silvia
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Letras
Homem Forte
(Marcelo Nova / Karl Hummel)
Homem forte todos diziam
O seu poder, todos sabiam
Ele não é vulnerável
Nada pode lhe machucar
Homem forte, homem forte, homem forte
Falando em qualquer dialeto
Calado, tenso, pensando quieto
Ele não se dobra
Fechado em si próprio
Homem forte, homem forte, homem forte
Despreza o azar ignora a sorte
Brinca com a vida, brinca com a morte
Nada lhe amedronta
Nada pode lhe deter
Homem forte, homem forte, homem forte
Quando a dor se mistura ao frio
Na madrugada o imenso vazio
Na lembrança suas crianças
Ele enxuga as lágrimas
Homem forte, homem forte, homem forte
Solução Final
(Marcelo Nova / Karl Hummel)
A situação está insustentável
Mas temos que seguir em frente
Compre dólares no câmbio negro
E vamos celebrar a grandeza do ocidente
Há tantos mísseis na Europa
Não demore vamos logo aproveitar
Será demais, será ultra-moderno
Viver um romance nuclear
Tão banal a solução final
É tão banal a solução final
Poderemos checar in loco
Se são direitos os humanos nos U.S.A
Entornaremos toda essa coca – cola
Sempre protegidos pela lei
Logo estaremos milionários
Traficando quilos de cultura
Depois é só pedir asilo
Numa dessas ditaduras
Tão banal a solução final
É tão banal a solução final
Poderemos checar in loco
Se são direitos os humanos nos U.S.A
Entornaremos toda essa coca – cola
Sempre protegidos pela lei
Logo estaremos milionários
Traficando quilos de cultura
Depois é só pedir asilo
Numa dessas ditaduras
Tão banal a solução final
Mas é tão banal a solução final
Tão banal…
Rotina
(Marcelo Nova / Karl Hummel / Gustavo Mullem)
Amanheceu eu já acordei
Eu escovo os meus dentes, eu estou OK
Água fria no meio da cara
Corta o bode e você não para
Na rua eu compro um jornal
Dou uma olhada quando fecha o sinal
Impostos, taxas, um horror
Morreu o candidato a governador
E pra você
O quê?
Não, não pare
O quê?
Trabalho sempre com decência
Pra melhorar a minha aparência
Aperta o nó da minha gravata
Mas eu estou chegando na hora exata
Odeio relógio de ponto
As paranóias depois eu conto
Alô, senhor, muito bom dia!
Desde ontem a gente não se via.
E pra você
O quê?
Não, não pare
O quê?
Agora pode descansar
Tem uma hora para almoçar
É melhor um café lá da esquina
Do que a comida desta cantina
A tarde passa devagar
Aqui na cela do oitavo andar
Todos com cara de doente
Quando termina o expediente
E pra você
O quê?
Não, não pare
O quê?
O que nós temos pra diversão
Guardas, freiras, mendigos no chão
Não deu certo, peça divórcio
Ou compre um carro pelo consórcio
Meter a mão no dinheiro é crime
Quando não se joga no outro time
Trabalhe sempre como um jumento
Mês que vem talvez saia aumento
E pra você
O quê?
Não, não pare
O quê?
My Way
(Anka / François / Revaux / Thimbault / Marcelo Nova)
E agora que o fim está perto e eu encaro este momento
Meus amigos eu vou confessar os meus pecados e sentimentos
Vivi a mil por hora e por caminhos que eu nem lembro agora
E mais, bem mais eu sei, I did it my way
Remorsos eu tenho alguns, mas mesmo assim são muito poucos
Eu fiz o que tinha que fazer enquanto vocês gritavam bota pra fudê
Eu planejei cada jogada, cada trepada por esta estrada
E mais, bem mais eu sei, I dit it my way
Naqueles tempos eu era um menino
Que já sabia do meu destino
E caminhando de norte a sul, eu vi muita gente tomar no cu
Eu entendi e não esqueci, I dit it my way
Amei, sorri, chorei, me entreguei ao meu trabalho
E agora que passou o tempo eu acho chato, chato, chato pra caralho
Não ter o que prometer e não saber mais o que fazer
Oh não, oh não, I dit it my way
Pra que serve o homem, o que é que ele tem?
Ou é um puta barão ou um João Ninguém
Fazer as coisas que desejou, comer as mulheres com que sonhou
Eu me fudi, mas resisti, and dit it my way
Silvia
(Marcelo Nova / Robério Santana)
Você me diz que não tá mais saindo
Mas eu desconfio que você tá me traindo
Ô Sílvia, piranha
Ô Sílvia, piranha
Vive dizendo que me tem carinho
Mas eu vi você com a mão no pau do vizinho
Ô Sílvia, piranha
Ô Sílvia, piranha
Todo homem que sabe o que quer
Pega o pau pra bater na mulher
Ô Sílvia, piranha
Ô Sílvia, piranha
Vive dizendo que tá numa boa
Mas veio pra São Paulo dar massagem em coroa
Ô Sílvia piranha
Ô Sílvia piranha
Você jura e repete que me tem amor
Mas eu lhe flagrei com um vibrador
Ô Sílvia, piranha
Ô Sílvia, piranha
Todo homem que sabe o que quer
Pega o pau pra bater na mulher
Sílvia, piranha
Sílvia, piranha
Quando eu chego em casa com essa cara de otário
Vejo o zelador lá dentro do armário
Ô Sílvia, piranha
Ô Sílvia, piranha
Eu acho mesmo que você não tem jeito
Pois até o leiteiro anda mamando em seu peito
Ô Sílvia, piranha
Ô Sílvia, piranha
Todo homem que sabe o que quer
Pega o pau pra bater na mulher
Ô Sílvia, piranha
Ô Sílvia, piranha
Ô Sílvia, piranha
Ô Sílvia, piranha
Ô sua puta